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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Primeiras impressões: Land Rover Freelander 2011


Lançado no mercado nacional em 2007, o Freelander 2 acaba de desembarcar no Brasil na versão 2011, a partir de R$ 122 mil, com leves retoques no visual e motor mais eficiente. É um fôlego extra com intuito de segurar o título de modelo mais vendido da Land Rover no país.

Visualmente, as mudanças são a nova grade e para-choque dianteiro, novo grafismo das rodas, as lanternas traseiras redesenhadas e as maçanetas das portas e do porta-malas na mesma cor da carroceria. Os espelhos retrovisores ficaram 10% maiores, segundo a fabricante.

Aliás, visibilidade é um dos pontos fortes do SUV que, além da enorme área envidraçada, oferece uma boa posição de dirigir graças ao ajuste elétrico de, no mínimo, 10 posições na versão de entrada (S) e 14 posições no modelo topo de linha (HSE), que tem preço sugerido de R$ 169,9 mil.

A diferença de quase R$ 48 mil é justificada pelos bancos revestidos em couro, assistente de estacionamento dianteiro e traseiro, faróis Bi-xenônio adaptativos, tela de sete polegadas sensível ao toque, sistema de navegação por satélite, sistema de som com 13 alto-falantes, subwoofer e capacidade para seis CDs, teto solar panorâmico e rodas de 19 polegadas.

Em se tratando de segurança, o pacote de série é o mesmo para todas as versões e inclui freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), controle de tração (ASR) e de estabilidade (ESP), sete airbags – incluindo para joelhos do motorista -, e um sistema que controla a velocidade em descidas.

Bom desempenho, mas barulhento
O trem de força, formado pela transmissão automática de seis velocidades e o motor 3.2 de 6 cilindros, também é o mesmo. O propulsor foi recalibrado para reduzir as emissões de poluentes, mas não perdeu seus 233 cavalos de potência e, segundo a fabricante, as alterações permitiram que 80% do torque máximo apareça a 1.400 giros.

O resultado são respostas rápidas nas acelerações e retomadas de velocidade, graças também à agilidade das trocas de marchas, tanto no modo manual, como no automático. De acordo com a fabricante, o SUV vai de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos, um ótimo desempenho para o carrão de 1.775 kg.

O que não agrada muito é o ruído interno provocado pela suspensão que deveria estar mais preparada para pisos irregulares pela proposta 4X4 do veículo. Incomoda também o calor do motor que, na unidade avaliada, invadiu a cabine, na região das pernas, depois de horas de viagem.

Espaço e consumo
Em relação ao espaço, o SUV recebe muito bem todos os ocupantes, mas pode faltar lugar para a bagagem, dependo do tamanho da família. A capacidade do porta-malas do modelo da Land Rover é de 755 litros; entre os principais concorrentes, é maior apenas que a do Mitsubishi ASX, que é pouco mais da metade.

Durante o teste, o G1 rodou mais de 1.000 km com o veículo e o consumo de combustível foi, em média, de 8 km/l de gasolina na estrada e 6 km/l na cidade, abaixo do indicado pela fabricante que é de 12,3 km/l e 6,4 km/l, respectivamente.

Mesmo assim é fácil entender por que o Freelander 2 representa 50% das vendas da Land Rover no Brasil. O SUV, apesar de custar mais do que os concorrentes por aqui, tem a seu favor a tradição da marca inglesa em utilitários esportivos 4X4.

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