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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Freelander 2: reestilizado e mais eficiente


Lançado em 2007 no Brasil – onde responde por metade das vendas da inglesa Land Rover –, o Freelander 2 chega à linha 2011 com leves atualizações visuais e no motor. A potência foi mantida em 233 cv, mas as mudanças garantiram mais eficiência, com redução do nível de emissões, segundo a fabricante. O jipão parte de R$ 122 mil, no caso da versão S, e chega a R$ 169.900 na HSE, de topo, como a avaliada.

Foram renovados a grade e o para-choque dianteiro, além dos faróis e lanternas traseiras. Retrovisores e maçanetas agora têm a mesma cor da carroceria. Por dentro há apenas novos padrões de cores de acabamento. Entre os itens exclusivos a configuração topo da linha traz tela de 7 polegadas sensível ao toque e um ótimo sistema de som com 13 alto-falantes e subwoofer. Atrás há entradas para fones de ouvido com ajuste independente de volume e equalização. Só essa opção tem teto solar e rodas de liga leve de 19 polegadas.

Em termos de segurança, todos os Freelander 2 são iguais. Têm freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, controle de tração e estabilidade, além de um sistema que gerencia a velocidade em descidas. Há ainda sete air bags, incluindo para os joelhos do motorista.
Em movimento. Rodando o Freelander 2 mostra valentia tanto na estrada quanto nas saídas de semáforo das cidades. Com comando de válvulas variável, seu motor de seis cilindros em linha com bloco de alumínio, batizado de i6, responde rapidamente aos comandos do pedal da direita.

De acordo com informações da fabricante, 80% do torque máximo está disponível a partir das 1.400 rpm. Isso se traduz em acelerações uniformes e em retomadas de velocidade sem vacilo. Esse trem de força, que inclui câmbio automático de seis marchas, permite ao jipão acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de 8 segundos e alcançar 200 km/h. Números muito bons para um carro de quase 1.800 quilos.

O senão ficou para a suspensão, barulhenta na unidade avaliada – os ruídos chegaram a incomodar. A falha pode ser considerada ainda mais grave por se tratar de um carro com vocação para trafegar em pisos irregulares. Fora isso, o Freelander 2 não desapontou.

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